As sete cidades chegaram, ontem, a 1.444 mortes causadas pelo novo coronavírus após confirmar mais 28 vítimas. Desde o início da pandemia, 30.787 moradores do Grande ABC se infectaram pelo vírus, sendo que pelo menos 16.516 se recuperaram e receberam alta médica. As informações são dos boletins epidemiológicos divulgados diariamente pelas prefeituras.
Em Santo André, são 9.191 casos, 329 mortes, 5.667 recuperados e 5.303 pessoas que aguardam o diagnóstico. São Bernardo, por sua vez, registra 12.767 infectados e 512 óbitos, sendo a cidade com o maior número de contaminados e vítimas fatais do Grande ABC. Já 3.995 são-bernardenses se recuperaram e outros 20.809 estão sob investigação.
A Prefeitura de São Caetano acumula 2.231 munícipes contaminados, 105 mortos, 1.902 curados e 73 pacientes com suspeita da Covid-19. Diadema registra 4.399 casos, 276 óbitos e 3.482 recuperados, além de 8.084 casos que aguardam diagnóstico. Por sua vez, Mauá computa 1.417 ocorrências, 164 vítimas fatais, 1.100 curados e 810 suspeitos.
Em Ribeirão Pires, são 561 residentes infectados pelo coronavírus, 44 mortes, 263 óbitos e 211 pacientes sob investigação. Por fim, Rio Grande da Serra diagnosticou 221 contaminados, 14 mortos, 107 curados e 188 casos suspeitos.
ISOLAMENTO
No primeiro dia da quarentena, o Grande ABC registrou, em média, 46% de isolamento físico. Nesta semana, de acordo com dados do governo estadual, o índice está a 44% em Santo André e São Bernardo, 43% em São Caetano e Ribeirão Pires, 41% em Diadema e 40% em Mauá. No Estado, a média foi de 45%. Mesmo com a região na Fase 3 (amarela) do Plano Sâo Paulo, que prevê a retomada gradual das atividades, a recomendação dos especialistas é que as pessoas sigam mantendo o isolamento físico. A orientação é que, quem pode, siga em home office e saia apenas em caso de necessidade.
Munir Ayub, consultor da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia), lembra que mesmo as pessoas que não integram o grupo de risco da Covid-19 (idosos e indivíduos com doenças preexistentes) devem ficar em casa. “Às vezes, a família toda adoece, um acaba evoluindo mal e morrendo. Para preservar a vida de todos, o melhor é que todos mantenham o isolamento.”
Fonte: Diário do Grande ABC