Hoje, dia 05 de fevereiro de 2021, em nossa Igreja Particular, fazemos memória dos 18 anos de falecimento do saudoso Dom Décio Pereira, 3º Bispo Diocesano de Santo André.
A Liturgia da Palavra de hoje (6ª feira da 4ª Semana do Tempo Comum) nos aponta na Primeira Leitura, extraída da Carta aos Hebreus (Hb 13,7): “Lembrai-vos de vossos dirigentes, que vos pregaram a palavra de Deus, e considerando o fim de sua vida, imitai-lhes a fé”. Dom Décio, como dirigente desta Igreja Diocesana e pregador da Palavra de Deus, nos deu um exemplo de fé “para que todos tenham vida” (Jo 10,10), conforme seu lema episcopal.
O Salmo responsorial de hoje (Sl 26) nos pergunta: “O Senhor é minha luz e salvação; de quem eu terei medo? O Senhor é a proteção da minha vida; perante quem eu tremerei?” Santa Águeda, Virgem e Mártir, que recordamos nesse dia, respondeu aos seus carrascos: “A minha salvação é Cristo”, conforme nos ensina a tradição. Dom Décio, assim como São João Batista (Evangelho de hoje, Mc 6,14-29), viveu a sua salvação em Cristo, não pelos seus méritos, mas pelos méritos do Senhor.
Fazemos memória deste aniversário de falecimento, em unidade com o Diretório da Liturgia 2021(CNBB, p. 57), baseando-se no Cerimonial dos Bispos – Cerimonial da Igreja (1988, p. 299, §1168) que diz: “Por venerável tradição, comemora-se também todos os anos o aniversário de falecimento do último Bispo, a não ser que tenha sido transferido para outra diocese. Celebrar-se-á a Missa na igreja catedral, a qual é de louvar seja presidida pelo Bispo do lugar. Aconselhem-se os fiéis e sobretudo os sacerdotes a que se lembrem diante do Senhor dos seus prelados que lhes pregaram a Palavra de Deus”. Hoje também, como Primeira Sexta-feira do mês, faz-se memória do Sagrado Coração de Jesus. Os restos mortais de Dom Décio repousam na Capela do Sagrado Coração de Jesus, em nossa Catedral Diocesana Nossa Senhora do Carmo. O coração de Dom Décio procurou se configurar ao Coração de Pastor de Jesus.
Por Dom Décio Pereira, a nossa prece: “Dai-lhe, Senhor, o descanso eterno; e a Luz perpétua o ilumine”.
* Artigo por Pe. William Mariotto Torres