O tempo é carrasco ou aliado! Só depende de nós!
Se tem uma coisa que aprendi nos meus 62 anos é que o “T” de trombada não pode existir no encontro do “T” de tempo com o “T” de trabalho. Estes dois últimos necessitam caminhar sem atropelos e em linhas paralelas. Quando se chocam, todos saem perdendo. O tempo deixa de existir e o trabalho vai sair sem a eficiência merecida.
Por falar nisso o calendário em cima da mesa aponta absurdamente que seis meses de 2017 já se foram. A constatação de que o tempo parece curto para tanto afazeres é compartilhado por todos, não importa a idade que nossa certidão de nascimento aponte. Então se temos que trabalhar, produzir, realizar, e todos temos só este tempo que teima em sair correndo, o que precisamos é encontrar meios, atalhos e alternativas onde o choque entre tempo e trabalho não exista ou receba o mínimo de impacto possível.
Vira e mexe me perguntam como consigo tocar ao mesmo tempo cinco, seis projetos diários. Digo que mesmo sabendo que todos precisam estar terminados ao final do dia, não entro em desespero e nem fico lamentando o fato, muito pelo contrário, agradeço a Deus pelas oportunidades e vou focando um de cada vez.
Não adianta ficar olhando para eles, sem externar qualquer tipo de ação. As pessoas costumam perder muito tempo com situações supérfluas. É preciso valorizar as prioridades, manter o foco e ir resolvendo um por um. Quando estou em um projeto, os outros não existem.
Para que isto aconteça é necessário que os afazeres diários estejam bem explícitos em nossa agenda. Eu costumo enumerar na noite anterior como será meu caminhar no dia seguinte. Preciso ter muito claro na mente, e em local visível quais serão os afazeres. Este é o primeiro passo para que no dia seguinte as coisas comecem bem. E começando bem, vão desenrolar bem e terminar bem.
Claro que imprevistos podem ocorrer, mas se você tem o seu dia bem controlado, saberá encaixar o item novo entre os previamente agendados. E preste atenção. Nunca negligencie o seu tempo de lazer, seu tempo de relaxamento. Confesso que após o almoço me desligo por vinte minutos. E não termino o dia sem assistir uma série de tv. E claro, para quem lê até papel de bala no chão, um livro está sempre me acompanhando.
Texto de Humberto Domingos Pastore